O Vôlei de todos os tempos





Um dos esportes mais populares na atualidade, o Voleibol desponta no ranking das modalidades mais caras e valorizadas do mundo. Um investimento que levou tempo e dedicação de muitos personagens no cenário esportivo, especialmente nas três últimas décadas no Brasil.


Por Camila Dutra


De uma brincadeira de escola para os ginásios do mundo. O que era para ser mais uma atividade curricular recreativa elaborada pelo americano William George Morgan, em 1891, é hoje um dos esportes mais conhecidos e investidos do mundo. Antes, praticado apenas como um jogo de lazer entre os jovens, o vôlei tornou-se um esporte de alta competitividade – e um dos mais praticados no mundo inteiro - conquistando cada vez mais um lugar de destaque e um legado de apaixonados pelo esporte. No Brasil sua grandeza sempre chamou atenção - em 1951, no Rio de Janeiro, a Seleção Brasileira participou de sua primeira competição internacional - o Mundial Sul-americano de Vôlei - antes mesmo da criação da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em 1954. 

Times como Fluminense, Flamengo, Santos fizeram história nos primeiros anos do esporte no país. Contudo, o grande nome para o crescimento do esporte no Brasil, bem como sua massificação é, dentre outros, Carlos Arthur Nuzman – visionário e investidor da modalidade. 

Nuzman uniu a dobradinha de sucesso “organização e marketing esportivo”, que abriu margem para uma ampla qualificação desse processo. Ao estabelecer uma padronização com referência nos moldes Japonês e Italiano, Nuzman abriu a porta para a realização de intercâmbios, possibilitou uma maior graduação profissional do corpo técnico e favoreceu o desenvolvimento da modalidade – transformando o Brasil em uma verdadeira máquina de títulos e uma referência de gestão esportiva. O país vem desde então, dominando o vôlei mundial – nas modalidades femininas e masculinas. 



Minas de Ouro 
A escalada do vôlei em Minas Gerais passou por momentos de altos e baixos, em destaque para a década de 80 em que, a partir daí, alcançou um grande reconhecimento no cenário esportivo nacional. 

O vôlei mineiro nasceu no berço do Minas Tênis Clube (MTC) - uma das mais tradicionais instituições sociodesportivas e culturais do Estado e do país. Com membros e dirigentes apaixonados pela modalidade, em destaque para seu fundador, o engenheiro José Mendes Júnior, a equipe minastenista fez uma história vencedora e chegou a conquistar o Tri-Campeonato Brasileiro de Voleibol (84/85/86). Vale ressaltar que na mesma época apontavam dentro deste contexto clubes, como, Diamantina Tênis Clube - um dos principais desafiadores do MTC na época; 


O vôlei mineiro não se equiparava aos grandes clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas trilhava uma importante jornada rumo a este reconhecimento. Em Belo Horizonte, na mesma década, os clubes Mackenzie, Olympico, Fiat Minas e Sparta foram tradicionais na modalidade, mas perderam espaço diante dos destaques Guaira, o meteórico Atlético Mineiro e o Minas Tênis Clube - time ao qual alavancou a carreira de uma de nossas maiores estrelas, o hoje vereador Pelé do Vôlei. 
O Minas é detentora de três importantes títulos Sul-americanos. Comandados pelo então técnico Young Sohn, fez, em no ano de 1984 em Lima, no Peru, uma história que marcaria para sempre o Clube. Na equipe, nomes consagrados do voleibol brasileiro, como Cacau, Helder, Pelé, Zé Eduardo e outros. O bi-campeonato, em 1985 veio de forma invicta no Paraguai e o tri- quase chegou em 1986, em Santiago, no Chile e ficou com o vice. Em 1999, o time minastenista se consagrou campeão sul-americano pela terceira vez, com o comando pelo técnico Cebola. Despontava ali a geração do levantador Rafael, o meio de rede Henrique, o oposto Canha, dentre vários outros campeões, como Anderson, Paulo Anchieta e etc



Vôlei Campeão, Uai!

Um dos maiores personagens da história do vôlei mineiro, José Francisco Filho, o Pelé do Vôlei, de 57 anos, nasceu em Belo Horizonte, e, vindo de uma infância pobre, integrou uma das maiores equipes do vôlei brasileiro, o Minas Tênis Clube.  A história de Pelé nas quadras começou cedo, aos 16 anos no Guaira onde ficou por apenas seis meses destacando-se no campeonato Metropolitano – ocasionando sua ida para o Olympico - clube onde conheceu os companheiros Caio, Girino, Eltinho, Henrique Ferreira, Cléber. 







No Atlético Mineiro - na época, comandado por Alexandre Kalil, Pelé contava com outra equipe de peso: o levantador José Roberto Guimarães, Helder, Badalhoca, Zé Eduardo e Fernandão entre os titulares. De 1980 a 1983, o Atlético somou sete títulos - quatro campeonatos estaduais e outros três metropolitanos. No Campeonato Brasileiro, o Atlético ficou atrás apenas para as equipes Bradesco e Pirelli. Subir o primeiro pódio não foi tarefa fácil. As empresas não investiam tanto, se comparadas ao trabalho desenvolvido no Rio e em São Paulo. Outros Estados, especialmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina também decidiram ficar com parte desse bolo. Nos anos 80, o Pernambuco também tentou uma fatia, mas não conseguiu por falta de recursos” ressaltou Pelé. 


 



Em sua passagem pelo Minas, tradicional formador de jogadores, Pelé elencou juntamente com grandes nomes, como, Mário Marcos, Luiz Eymard, Márcio Botrel, Jorge Lípiani, Paulão e Agenor. O ex-atleta e atual parlamentar na Câmara Municipal de Belo Horizonte, é um dos poucos que na atualidade pode apontar os investimentos do vôlei das gerações passadas para as atuais. Segundo Pelé “o Brasil é o país do Vôlei. E essa realidade era impossível de se pensar a 30 anos atrás. Isso se deve ao trabalho de Carlos Nuzmann, que saiu de um mero aprendiz para conquistar memoráveis”. O ex-atleta ressaltou ainda que o vôlei mineiro tomou novos rumos: “Chegamos a primeira linha mundial, com conquistas do Minas Tênis Clube e do Sada-Cruzeiro”. 


O futuro do vôlei brasileiro está na nova geração

Na década de 80, com a chegada de empresas que patrocinaram a modalidade, entre elas, Fiat, Vivo, MRV, Usiminas, Lacqua di Fiori, Tambasa e mais recentemente o Camponesa, os investimentos no esporte em Minas Gerais mudaram o atual cenário. O vôlei mineiro é representado por clubes de expressão como o Sport, o Tupinambás, de Juiz de Fora, o Praia Clube de Uberlândia, o Montes Claros e o grande Sada-Cruzeiro, que conta com grandes títulos nacionais e internacionais, dentre eles, o recente Tetracampeonato da Superliga. 


Esta nova geração de atletas inova e marca uma nova fase para o vôlei brasileiro. Todo o sucesso obtido nas últimas décadas vem aliado aos importantes investimentos e ao excelente trabalho realizado pela Confederação Brasileira de Vôlei que a cada nova era de grandes nomes e campeões vem surgindo – apontando um futuro promissor para o vôlei no Brasil.


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Vitória suada e sob pressão: o torcedor ainda tem duvidas sobre o elenco alvinegro





Um primeiro tempo confuso, desorganizado e desalinhado. Com casa cheia, o torcedor atleticano viveu momentos de profundo desgosto e desencanto e viu, diante do Coritiba, por 2 a 1 uma vitória que deixou a desejar.

Um primeiro tempo sem brilho, muitos erros e poucas finalizações. Um futebol distantes do título como também de um futebol convincente.

Na teoria, o Galo, com o atual elenco, deveria estar entre os três primeiros times que apresentaram melhor desempenho, tanto nos números quanto na qualidade, mas segue devendo. Enquanto uns jogam muito, como é o caso de Lucas Pratto, outros seguem devendo, como é o caso de Ronaldo, Clayton, Carlos e Eduardo, e outros que ainda, ao comemorar gol, como é o caso de Robinho, esquece do coletivo – corre para o além como se jogasse sozinho em campo! Faz a festa só para ele!
A soma de muitos fatores negativos chegam a Marcelo Oliveira.



A conquista de mais três pontos é o fator positivo. Subiu na classificação e no próximo domingo, 31/07, encara o Palmeiras, em São Paulo.

Adeus a novela Galo: Neto Berola agora é do Coxa





Quem não se lembra do pequeno grande Neto Berola no Atlético Mineiro? Pois sim. Sua história com o time alvinegro terminou ontem com a rescisão de seu contrato.

Fechado com o Coritiba por três anos, Berola apresentou bons jogos pelo Atlético, especialmente na temporada de 2013, seu grande destaque, mas a partir daí não teve sequência e acabou no esquecimento.


Com 28 anos, o atleta foi revelado pelo Itabuna-BA em 2007, por onde jogou até 2009. Pasosu pelo Vitória-BA e logo se transferiu para o Galo, que o emprestou, além do Santos, ao Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. Seu último clube foi o Santos e o atacante (um velocista) chegou a ser registrado em junho para o Campeonato Brasileiro.

Denílson é do Cruzeiro



O Cruzeiro confirmou a contratação do volante Denilson, revelado pelo São Paulo, de 28 anos, com passagem pelo Arsenal, da Inglaterra.


O jogador já está em BH e assinou contrato de empréstimo até o fim da temporada na equipe da Toca da Raposa. Um bom jogador, de marcação forte e que sai para o jogo. Nos seus melhores momentos no São Paulo chegou a ser cotado para a Seleção Brasileira, e virá como um importante reforço para o meio campo, totalmente aprovado por Paulo Bento. Nos acertos finais, falta apenas a publicação no BID. 

Derrota dentro e fora de campo: Riascos é a mais nova decepção celeste



Se o Cruzeiro mais uma vez errou dentro de campo,  mostrando a fragilidade de sua saga e Paulo Bento, mais uma vez, falhou no esquema tático e técnico, a noite do torcedor celeste não poderia mesmo ter piorado com a declaração infeliz do ex-jogador Riascos.

Mais uma decepção para a nação celeste, que amarga outra perda fora de casa.

Riascos, na derrota para o Fluminense por 2 a 0, no Estádio Edson Passos, do América-RJ, no Rio de Janeiro, literalmente, chutou o balde e declarou a imprensa: "Para mim, não está normal. Não estou feliz com o que está acontecendo. Acho que temos que procurar uma solução. Porque não pode tirar minha felicidade para jogar essa merda aqui"  Resultado: Não veste mais a camisa celeste.

Riascos não reconheceu em tempo hábil o peso e valor que a camisa cinco estrelas tem. E representa no cenário nacional esportivo. Talvez por mero descuido ou distração, já que muitas vezes apareceu na mídia em festas completamente alucinado. Ou mesmo porque não quis enxergar: os olhos de Riascos estavam no Vasco – time que o fez, até então, feliz. Sua volta ao Cruzeiro não foi a esperada e desde então, desdenho e erros faziam parte do roteiro do colombiano dentro de campo. 

E vergonhoso para uma instituição da grandeza do Cruzeiro e, ainda, para todos envolvidos no futebol. Riascos suja, mancha e abaixa a torcida do Cruzeiro - o jogador sai de cabeça baixa, sem o brilho que o fez entrar pela porta da frente no CT cruzeirense. Sai sem um adeus digno das estrelas que vestem o manto sagrado. Sai ameaçado por suas palavras de mer**. 


Riascos, meu caro atleta, pense, repense e não aja mais assim! Nosso país te recebeu de braços abertos e a história do Cruzeiro é bonita demais para você vir falar meia dúzias de palavras. Aprenda a bater pênauti e seja mais humilde! Contamos com você e de boca fechada! Fica a dica!